Vazio

Sozinho na noite sombria,

Desfrutando a quietude (que não existe),

Talvez não tão sozinho como gostaria,

Contando lamúrias que ainda insiste.

O aroma noturno me invade,

Preenchendo as lacunas existentes,

Envolvendo meu corpo como ultraje,

Deixando-me (falsamente) exultante.

Revestido de agonia exuberante,

Expondo, enfim, os meus lamentos,

A escuridão imensamente ignorante,

Toldou, então, meus pensamentos.

LudMuniz
Enviado por LudMuniz em 30/12/2009
Código do texto: T2003372
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