Vazio
Sozinho na noite sombria,
Desfrutando a quietude (que não existe),
Talvez não tão sozinho como gostaria,
Contando lamúrias que ainda insiste.
O aroma noturno me invade,
Preenchendo as lacunas existentes,
Envolvendo meu corpo como ultraje,
Deixando-me (falsamente) exultante.
Revestido de agonia exuberante,
Expondo, enfim, os meus lamentos,
A escuridão imensamente ignorante,
Toldou, então, meus pensamentos.