sem rasões, sem rumo!

Escrevo ritos odiosos porque procuro nas vitrines sorrisos pra comprar e não encontro,

Até mais, ate a próxima vez, felicidade,

Você me diz pra mudar, eu apenas finjo que ouvi,

Você me diz pra sonhar, eu perco o sono,

O meu abandono vem de mim,

Só me sinto assim, quando não sinto nada,

Só me vejo assim, quando estou sóbrio, pobre,

Talvez os meus gritos sejam apenas pra chamar sua atenção,

Mostrar-te o quanto de amor tenho dentro de mim, pra fora de mim,

As verdades não me dizem nada,

Suas palavras são zumbidos, suas idéias areia,

Sua existência cinza, não me mostra sentido,

Vende-me teu sorriso?

Dá-me tua mão, me acompanha ao abismo,

Nega-me teu perdão, vai ser mais real,

E bem menos chato,

Não me deixa sozinho, não me fale nada, apenas ouve o meu silencio,

Ele vai te dizer pra onde vou,

Não me culpe não me julgue,

Deixa-me em paz,

E fique ao meu lado,

Sem por que e sem razão, sem precisar e sem medo,

Apenas sonhe, hoje, ...