SERVIDÃO DO AMOR
Lá na Servidão do Amor
Um coração solitário,
No abandono e de penhor,
Mora só, arrendatário.
Tanta é a solidão
Que é de pena e de dó!
Bate já sem ter razão
E cada dia mais só.
Quem por lá passar um dia
No sobrado onde ele mora
Verá um peito em agonia
Ora grita, ora chora.
Sem retorno e sem saída
Quem por ela passa, some
Na Servidão não há vida
Só uma placa com seu nome.