SERVIDÃO DO AMOR

Lá na Servidão do Amor

Um coração solitário,

No abandono e de penhor,

Mora só, arrendatário.

Tanta é a solidão

Que é de pena e de dó!

Bate já sem ter razão

E cada dia mais só.

Quem por lá passar um dia

No sobrado onde ele mora

Verá um peito em agonia

Ora grita, ora chora.

Sem retorno e sem saída

Quem por ela passa, some

Na Servidão não há vida

Só uma placa com seu nome.

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 23/12/2009
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T1993052