Transformação
Mutações que sofremos
Pelos erros que cometemos
Jamais superaremos
Os nossos sentidos
Pela dor são invadidos
Não havendo outro motivo
Trilhamos o caminho
Erradicar o medo não é a questão
Tão menos implorar pelo perdão
Ao sem rumo sair
E ao vento gritar
Para espantar a solidão
Hávida é nossa espécie
Que mesmo ao leito de morte
Até mesmo na mais cruel criatura
Um amor resplandece
E nos últimos sopros de vida
Também ser amado merece