Estado de espírito

Não amo porque quero, mas porque sou humano

Assim como a morte um dia nos imortaliza

Também nos flecha traiçoeiramente o amor

Caminho por trilhas e sons, por mares e marés

Náufrago em alto-mar, sede e mar em mim

Miragens no deserto de uma vida

Chego ao crucial, após tantos ledos enganos

Mais maduro, mas duro. Durmo ofegante

Nada me engana, perdoa ou garante. Nada

Meu deserto, minha sede, meu mar.

Tanta água inútil, tanto amar

Meu amor tratado assim