Meu quarto está vazio
Minha sala está vazia
Não tenho esperança de alcançar
Onde minha estrela espera
 
Vou esperar
Meu coração sangrar
Até a última gota de sangue
Da minha folha morta
 
Não vejo razões para mudar meu caminho
Só encontro espinhos
Entre as paredes
Que dividem meu túnel
 
Meu cálice não é sagrado
E foi derramado no mar de desventuras
Para me afundar no vazio
Que se criou em meu longo e triste estio