E ao chegar em casa...

O vento balançou as cortinas,

dando a impressão de casa vazia.

Copos usados, poeira pelo chão...

a luz apagada deixava-me à penumbra,

e como é fria a tal da solidão...

O eco anunciava a ausência de móveis,

deixando os cômodos maiores e sem sentido.

Espelhos quebrados, a cama desfeita,

e poemas jogados aleatoriamente.

Há de existir, em outro coração, solidão mais perfeita?

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 28/11/2009
Reeditado em 30/11/2009
Código do texto: T1949870
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