E ao chegar em casa...
O vento balançou as cortinas,
dando a impressão de casa vazia.
Copos usados, poeira pelo chão...
a luz apagada deixava-me à penumbra,
e como é fria a tal da solidão...
O eco anunciava a ausência de móveis,
deixando os cômodos maiores e sem sentido.
Espelhos quebrados, a cama desfeita,
e poemas jogados aleatoriamente.
Há de existir, em outro coração, solidão mais perfeita?