À PROCURA DE UM QUANDO
O mundo, às vezes, parece parar.
Mesmo quando sei que em algum lugar tudo acontece,
e não consigo esquecer a quem me esquece,
e ainda insisto, quando devo evitar.
Causo minhas dores, alimento decepções.
Sou eu o maior culpado de minhas tantas desilusões,
por saber o tempo todo que nada é permanente,
por fazer de minha vida um viver tão descontente.
O mundo, eu sei, continua girando.
As coisas continuam, da mesma maneira, acontecendo.
E mesmo ciente do tempo que continuo perdendo,
vejo meu pensamento à procura de um quando.