Iniquidade
Não sei o que fazer,
Tenho a liberdade
Nas coincidências das coisas,
Sem amanhãs, sem projetos.
Sou tarde
Sem sua voz,
Sem escolha
Sem hora de ir a qualquer direção.
Sou tarde,
Sem trompas,
Sem ruídos que o passado trás,
Também sem saber o que é paz,
Sem importar com ausências.
Sou tarde
Pelo dia, que venceu horas
Libertando-me de coisas que não fiz.
Sou tarde,
Sem sua voz
Na liberdade que prende,
Que machuca,
Mas, eu não sei o que fazer.