Estrela Vespertina
Na tarde silenciosa e fria
A estrela vésper brilha
Enquanto rostos em nostalgia
Como se fossem ilha
Vagam em pleno isolamento...
E só lamento se ouve
Enquanto a estrela branca
Sem quem lhe prouve
O brilho resplandecente
Fica imóvel e de vez arranca
Da alma um gemido cadente.
Num átimo, surge a queda
E a estrela solitária e fria
Traz ao coração dos amantes
Lembrança e nostalgia
E o céu cinzento num adeus se abre
Pra receber os últimos acordes do dia!