Ondas de um mar imenso, minhas velas rasgadas
 
 
Toda vez eu penso meu horizonte tão perto de nada
O que me mata são essas paredes que me sufocam
O que me faz insistir são as janelas e as portas
E todos os buracos da minha imaginação
Por onde entrar alguma luz, qualquer luz
O que me atormenta são todas essas distâncias
Essa inconstância de querer estar vivendo vida
Algo como num porto tão distante, distante...
De uma ilha desconhecida
Meus olhos que conhecem os ventos
Meus pensamentos enfunando velas rasgadas
Meu barco da vida rumando a horizontes
Tão distantes de tudo e tão perto de nada
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 16/11/2009
Reeditado em 28/08/2021
Código do texto: T1927618
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.