Solidão que consome

Solidão Que Consome

A solidão me atinge

Como uma bala.

Disparada com ódio,

Acerta meu coração

A mil por hora.

Não consigo me desviar.

O golpe é feroz!

E dilacera minha alma...

Não sei se consigo resistir

Ao poder do golpe,

Mas vou cambaleando...

Tentando me segurar

No que consigo enxerga.

Busco um ponto,

No qual eu consiga me apoiar!

Mas tudo vai escurecendo,

Então percebo

Que se você não estiver lá,

A escuridão me dominará.

Então perecerei sozinho.

Nesse mundo sombrio...

A vida é um desafio,

Que não vencerei jamais.

Autor: Galmir Santos

galmir santos
Enviado por galmir santos em 16/11/2009
Reeditado em 19/11/2009
Código do texto: T1927156
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