Se tudo então é este vazio
que se esvazie ainda mais!
Não vou enfeitar de balões coloridos essa tristeza,
nem vou pintar de rosa essa solidão.
Que tenha a cor que tiver essa dor que já sei de cor...
Essa constatação do imenso vazio
em que nos encontramos e desencontramos,
é o vazio do qual fugimos quando o buscamos.
O silêncio é só essa dádiva que nos oferece a impunidade
e a inutilidade de cada palavra que não foi proferida,
ou o alento de cada pensamento perdido e esquecido,
devidamente esquecido...
ou talvez sequer imaginado.
Em mim, tudo o que ainda não nasceu,
Como é que pode doer tanto?
que se esvazie ainda mais!
Não vou enfeitar de balões coloridos essa tristeza,
nem vou pintar de rosa essa solidão.
Que tenha a cor que tiver essa dor que já sei de cor...
Essa constatação do imenso vazio
em que nos encontramos e desencontramos,
é o vazio do qual fugimos quando o buscamos.
O silêncio é só essa dádiva que nos oferece a impunidade
e a inutilidade de cada palavra que não foi proferida,
ou o alento de cada pensamento perdido e esquecido,
devidamente esquecido...
ou talvez sequer imaginado.
Em mim, tudo o que ainda não nasceu,
Como é que pode doer tanto?