Nossa senhora do silêncio, rogo a ti
Que sejas de todo o silêncio senhora
Para não me revelares à esmo os segredos
Essa solidão que me é escura
Essa tristeza que me é fria
Essa angústia da rua vazia
Todo esse cair da tarde que me dói
A doer tanto de tão igual
Esse dia como qualquer outro tal e qual
Eu a me incendiar de luz
Preciso do frio da noite para viver
Outro dia, outra luz
Outro fogo, outro amor
Esse fogo aceso no topo da mais alta montanha
Que não aquece e nem ilumina noite alguma
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 12/11/2009
Reeditado em 06/09/2021
Código do texto: T1918772
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