Sozinha.**
As lárgimas escorriam sob seu rosto...
Como marcas retidas na mais pura solidão...
Algo que ela perdeu, pra sempre...
E nada nem ninguém poderia mudar.
Doía cada vez mais saber...
Que o ódio profundo, se transformou em amor.
E talvez os dias em que palavras de profundo ódio lhes subiam a boca..
Fossem, os melhores momentos, em ambas vidas.
As diferenças, não os faziam melhores.
O desejo, era causa do ódio.
Jamais poderá reviver os momentos. Se foi.
Se foi e PONTO FINAL.
Acabou.
Juntos, se odiavam, mas necessitavam-se...
Separados, por menos que fizessem, era como se tatuagens de dor, se marcassem eternamente em suas peles.
E era assim que teria que ser.
Assim estava sendo.
Assim seria.
Por mais, que doloroso fosse.
Sobreviver sem esse ódio recíproco.
Cada vez mais intenso.
Em forma de amor.
As consequencias, lhe mostravam...
Seu destino.
E as lágrimas, eram desilusão...
Os fatos eram claros, por menos que desejassem, por mais que não quissessem, sem contar com as lagrimas de profunda dor eterna...
Era a hora de aceitar a solidão.
SOZINHA.