Silencio profundo
Silencio profundo
Dentro de mim mesmo,
Podre, vazio, escurecido.
Rachaduras tão visíveis,
Dores tão sensíveis.
Dentro do mesmo vazio,
Algo se desperta sombrio.
Entre meus medos elas escorrem,
Lagrimas que me corroem.
Todavia prefiro lagrimas,
Mesmos cegas e sem direção.
Dispensando qualquer palavra,
Silencio profundo na escuridão.
Acordado. Apenas eu, luzes baixas.
O sentir do ar me envolver.
O sentir da vida esvaecer.
Meu silencio, tantas saídas!
Tardiamente a noite chega,
Ser infeliz, eu sem manifesto algum.
O que esperar pelo que não vem?
Dentro de mim “eu”, por fora!
Apenas meu silencio destruidor.
Victor lleoni