Meus sentimentos são cavalos selvagens
E estão a galope pelas planícies desconhecidas da vida
Mas haverá morte numa curva, num buraco
Quebrem-me as pernas! Não quero mais caminhar
Não quero mais seguir em frente
Com tanto passado no olhar
E tanto desprazer na alma
Quero o silêncio de uma brisa suave
E só um azul imenso diante dos olhos
Longe de tudo que é tão distante de mim
Quero apenas não sentir
Só isso: não sentir
É o que quero
Nada!
E calar todos os pensamentos
As vozes interiores que me arrastam
Para mundos onde morre a poesia
Quero um lugar que seja tranqüilo
Para a morte ou o esquecimento
Quero uma outra luz, outros olhos
Outras estradas e madrugadas
Quero estar pronto para não ver
Esse novo amanhecer...
Cavalos selvagens sentimentos a galope
Levam-me para tão longe
Longe de tudo que já é tão distante
Não quero mais caminhar
Com tanta solidão no olhar
Com tamanha indecisão em cada passo
Com o medo de cada amanhecer
E com a angústia de não saber
O que há para lembrar
No meio de tudo que há para esquecer
Quero muito pouco
Apenas ficar aqui
Com o azul imenso diante dos olhos
Com tanto para morrer
E com tanto para esquecer
E estão a galope pelas planícies desconhecidas da vida
Mas haverá morte numa curva, num buraco
Quebrem-me as pernas! Não quero mais caminhar
Não quero mais seguir em frente
Com tanto passado no olhar
E tanto desprazer na alma
Quero o silêncio de uma brisa suave
E só um azul imenso diante dos olhos
Longe de tudo que é tão distante de mim
Quero apenas não sentir
Só isso: não sentir
É o que quero
Nada!
E calar todos os pensamentos
As vozes interiores que me arrastam
Para mundos onde morre a poesia
Quero um lugar que seja tranqüilo
Para a morte ou o esquecimento
Quero uma outra luz, outros olhos
Outras estradas e madrugadas
Quero estar pronto para não ver
Esse novo amanhecer...
Cavalos selvagens sentimentos a galope
Levam-me para tão longe
Longe de tudo que já é tão distante
Não quero mais caminhar
Com tanta solidão no olhar
Com tamanha indecisão em cada passo
Com o medo de cada amanhecer
E com a angústia de não saber
O que há para lembrar
No meio de tudo que há para esquecer
Quero muito pouco
Apenas ficar aqui
Com o azul imenso diante dos olhos
Com tanto para morrer
E com tanto para esquecer