Agora estou entregue
À própria sorte
Do pouco que tinha
Muito mais me tiraram
Ma não me falta, alivia-me
Agora estou à beira da morte
Última porta
Que se abre ou que se fecha?
Último passo do caminhar
De quando vimos ou quando vamos?
De onde para onde?
Agora estou entregue
Às minhas próprias dúvidas
Escolhendo respostas
Para salvar as aparências
Estou entregue
À minha própria essência
Alma errante
Que está aqui por engano
Não no seu tempo
Nem no seu lugar
Muito menos do seu modo
Este lugar onde tudo é tão simples
Que chega a ser ridículo
E às vezes tão complicado
Que chega a ser irritante
Agora estou entregue
Ao próprio silêncio
Porque as palavras são ridículas e irritantes
De tão simples que são
E às vezes tão complicadas
Inúteis e desnecessárias
Estou então entregue
A toda essa comiseração
Que começa sempre em tristeza
E acaba em solidão
Começa com um pouco disso tudo
E acaba sempre em nada
À própria sorte
Do pouco que tinha
Muito mais me tiraram
Ma não me falta, alivia-me
Agora estou à beira da morte
Última porta
Que se abre ou que se fecha?
Último passo do caminhar
De quando vimos ou quando vamos?
De onde para onde?
Agora estou entregue
Às minhas próprias dúvidas
Escolhendo respostas
Para salvar as aparências
Estou entregue
À minha própria essência
Alma errante
Que está aqui por engano
Não no seu tempo
Nem no seu lugar
Muito menos do seu modo
Este lugar onde tudo é tão simples
Que chega a ser ridículo
E às vezes tão complicado
Que chega a ser irritante
Agora estou entregue
Ao próprio silêncio
Porque as palavras são ridículas e irritantes
De tão simples que são
E às vezes tão complicadas
Inúteis e desnecessárias
Estou então entregue
A toda essa comiseração
Que começa sempre em tristeza
E acaba em solidão
Começa com um pouco disso tudo
E acaba sempre em nada