Ninguém e nada me avisa
Mas eu sei: você não vem
Eu me preparo para uma guerra
Morto ou mutilado, sei que não voltarei
Não o mesmo, nunca mais o mesmo
Há esse dia que parece noite
Com tanta luz a salpicar-me os olhos de cores
De tudo tão cheio dessas cores que não vejo
Eu me armo para mais uma batalha
Preparo a alma para a morte
Bafeja-me o hálito dessa dor interna e eterna
Que me deixa desprovido de todos os medos
Até restar apenas um: o de não ser mais o mesmo
Nunca mais o mesmo...
Há o cheiro de sangue no ar
E um silêncio carregado de temor
Tudo em volta simplesmente pesa
Como uma espada
Que não quer ser empunhada
O vento é um soar de trombetas
A luz se desfaz em escuridão
Nesse momento do qual não se volta
Resta respirar até o último sopro
E desejar não sair vivo
Estar despojado de todos os medos
E andar atônito a esmo
Nunca mais o mesmo
Nunca mais
Nada me avisa
Nem ninguém
Mas eu sei na batalha que travo
Comigo mesmo
Você não vem
Mas eu sei: você não vem
Eu me preparo para uma guerra
Morto ou mutilado, sei que não voltarei
Não o mesmo, nunca mais o mesmo
Há esse dia que parece noite
Com tanta luz a salpicar-me os olhos de cores
De tudo tão cheio dessas cores que não vejo
Eu me armo para mais uma batalha
Preparo a alma para a morte
Bafeja-me o hálito dessa dor interna e eterna
Que me deixa desprovido de todos os medos
Até restar apenas um: o de não ser mais o mesmo
Nunca mais o mesmo...
Há o cheiro de sangue no ar
E um silêncio carregado de temor
Tudo em volta simplesmente pesa
Como uma espada
Que não quer ser empunhada
O vento é um soar de trombetas
A luz se desfaz em escuridão
Nesse momento do qual não se volta
Resta respirar até o último sopro
E desejar não sair vivo
Estar despojado de todos os medos
E andar atônito a esmo
Nunca mais o mesmo
Nunca mais
Nada me avisa
Nem ninguém
Mas eu sei na batalha que travo
Comigo mesmo
Você não vem