Vazio de amor

Mais um no bando,

sem fazer qualquer diferença.

Outro transeunte inexpressivo,

cruzando as ruas da imensa cidade.

Portador de alguma verdade,

detentor de algum desejo,

olhando o vazio do nada,

diante de mim,

é tudo o que vejo.

Sozinho na multidão de tantos,

pelas esquinas, pelos cantos,

à procura incessante de algum calor.

Vazio de tudo, vazio de nada,

ausência de vida

inexistência de amor.

17/04/2010

Paolo Gracco
Enviado por Paolo Gracco em 21/10/2009
Reeditado em 19/08/2013
Código do texto: T1879006
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