Há um deserto na solidão
Há silêncio e pensamentos
Há tempestades no coração
E vazio nos sentimentos
Há uma noite escura
E milhões de tormentos
Há uma dor que dura
Até virar sofrimento
Há um frio na madrugada
Um certo medo na falta de calma
Há uma paixão assim calada
Que fala de amor só na alma
Há na realidade matéria informe
Há na verdade um soar maldito
Há nas horas em que não se dorme
O ecoar do que nunca foi dito
Há uma batalha sangrenta
Dentro do ser que se agita
Mas que não se move e inventa
Um silêncio quando grita
Há mil contra um único guerreiro
Um medo imenso em mais uma batalha
Há um momento derradeiro
Em que a armadura é uma mortalha
Há uma estrada sem destino
Um passo não dado antes de correr
Há em todo viver um desatino
Há no destino a hora de morrer
Mas antes há tanto que dizer
Há antes tanto que sonhar
Há no destino a sina de viver
Há no vazio tanto por esperar
Há silêncio e pensamentos
Há tempestades no coração
E vazio nos sentimentos
Há uma noite escura
E milhões de tormentos
Há uma dor que dura
Até virar sofrimento
Há um frio na madrugada
Um certo medo na falta de calma
Há uma paixão assim calada
Que fala de amor só na alma
Há na realidade matéria informe
Há na verdade um soar maldito
Há nas horas em que não se dorme
O ecoar do que nunca foi dito
Há uma batalha sangrenta
Dentro do ser que se agita
Mas que não se move e inventa
Um silêncio quando grita
Há mil contra um único guerreiro
Um medo imenso em mais uma batalha
Há um momento derradeiro
Em que a armadura é uma mortalha
Há uma estrada sem destino
Um passo não dado antes de correr
Há em todo viver um desatino
Há no destino a hora de morrer
Mas antes há tanto que dizer
Há antes tanto que sonhar
Há no destino a sina de viver
Há no vazio tanto por esperar