ILUSÃO PASSAGEIRA
Pobre homem cego,
vê apenas o que lhe convém.
O sabor da noite lhe apraz,
pensa ser feliz, que tudo tem!
Pobre homem tolo,
esquecido que o tempo é ligeiro
e tudo que é efêmero desfaz!
O que lhe restará então
quando não mais dormir em paz?
A ilusão é luz finita
que embriaga a alma doente,
onde anda seu amor?
Vejo no seu olhar um pedido,
que só entende quem conhece a dor.
Em esquinas perde o rumo
e de si anda perdido,
onde anda sua emoção?
O coração é frágil semente
na alma calada , de fé despida
quando o corpo é enfraquecido,
acorda para a vida!
Não seja mais um ser esquecido
na fria travessia da solidão!
15/11/2007
Pobre homem cego,
vê apenas o que lhe convém.
O sabor da noite lhe apraz,
pensa ser feliz, que tudo tem!
Pobre homem tolo,
esquecido que o tempo é ligeiro
e tudo que é efêmero desfaz!
O que lhe restará então
quando não mais dormir em paz?
A ilusão é luz finita
que embriaga a alma doente,
onde anda seu amor?
Vejo no seu olhar um pedido,
que só entende quem conhece a dor.
Em esquinas perde o rumo
e de si anda perdido,
onde anda sua emoção?
O coração é frágil semente
na alma calada , de fé despida
quando o corpo é enfraquecido,
acorda para a vida!
Não seja mais um ser esquecido
na fria travessia da solidão!
15/11/2007