Solidão meu castigo !


Fico assim esperando um sim,
que olhes pra mim
na expectativa de ser agora
um presente sem demora
que meu peito implora
Talvez, quem sabe nunca mais?
Impugnantes gritos...que me invade... meus ais!

 

Sinto tão absoluta... a solidão!
Que me devasta o coração
que se faz o meu penar
em que você levianamente
insiste em me proporcionar



Neste milagre do amor
contradições que nos permite
vagar entre a insanidade e a necessidade
que comporta em intensidade a alegria e a dor
na esperança de sentir teu calor...
Sigo a te procurar...sem encontrar!



Sinto então o peso
da sua ausência... um castigo!
Me relegando ao plano
de tristeza oriunda
por não estar contigo...preciso de abrigo!



E assim me absorve lentamente
e me faz dos sonhos discrente
Afogo-me em lágrimas
que transbordam a escuridão em minh'alma...paz que não conheço!



E mesmo assim tão eminente
me sinto em liberdade, vagando nas verdades
entre as obscuridades de meu eu
entre as consonâncias do tempo
que me impõe o lamento...onde estará você?



E assim se passam os dias...
noites acompanhada da solidão que me assiste
definhando a cada momento
compondo melodias,
na esperança que insiste...Ter-te!



Rogo ao vento
que lhe entregue meu lamento
e que este sejam suaves
como os beijos que desejo
...pelo teu amor que tanto anseio!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 04/10/2009
Reeditado em 04/10/2009
Código do texto: T1847941
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