Abismos da Alma
Quando a vontade esmoece,
o coração apaga-se,
a alma esfria-se,
tudo perde parte do brilho,
tudo parece já ser passado.
E então se questiona:
O que, enfim, tudo
isto pode importar?
Palavras jogadas ao vento?
E o silêncio já nada diz.
Melhor assim, ficar quieto,
concreto e físico.
Excluído de espírito,
pois que este
já perturbou por demais.
É um compêndio de passado
que apenas entulha o presente.
Uma carga a mais
para quem já não suporta
o próprio peso.
O peso....
o desgraçado peso....
a âncora presa às pernas......
E a nau do horizonte não anda,
está estagnada, fixa, desprezível ...
E por faltar-lhe movimento,
talvez crie mais dúvidas
que respostas....
Neste quadro débil,
sem tintas,
escasso de inspiração,
morrendo lentamente.
Não tendo lugar para o sorriso,
não tendo lugar para a lágrima,
pois que tudo perde-se,
tudo se vai.....
e nada fica,
a não ser o temor
e a agressividade
que defende-se do medo.
E o medo foge,
fingindo-se de coragem.
Quando a vontade esmoece,
o coração apaga-se,
a alma esfria-se,
tudo perde parte do brilho,
tudo parece já ser passado.
E então se questiona:
O que, enfim, tudo
isto pode importar?
Palavras jogadas ao vento?
E o silêncio já nada diz.
Melhor assim, ficar quieto,
concreto e físico.
Excluído de espírito,
pois que este
já perturbou por demais.
É um compêndio de passado
que apenas entulha o presente.
Uma carga a mais
para quem já não suporta
o próprio peso.
O peso....
o desgraçado peso....
a âncora presa às pernas......
E a nau do horizonte não anda,
está estagnada, fixa, desprezível ...
E por faltar-lhe movimento,
talvez crie mais dúvidas
que respostas....
Neste quadro débil,
sem tintas,
escasso de inspiração,
morrendo lentamente.
Não tendo lugar para o sorriso,
não tendo lugar para a lágrima,
pois que tudo perde-se,
tudo se vai.....
e nada fica,
a não ser o temor
e a agressividade
que defende-se do medo.
E o medo foge,
fingindo-se de coragem.