EMBALA-ME SOLIDÃO...
Fugi tanto da solidão
Hoje nesse exato momento ela é minha indispensável companheira
Ela nunca me abandona.
Ouve-me... Aconselha, me dá colo, me da mão.
No inverno me aquece
Quando durmo vira sonhos
Quando acordo me abraça
E me coloca com pés no chão.
Chamo por ela quando ouço barulho
Ela corre a me acalmar.
Seu silencio é minha cura
Embala-me até nanar.
Tem horas que pareço
Um bebê muito assustado
Como agora que escrevo
Esse poema embaralhado.
Embaralham em umas lagrimas
Que não consigo entender
Se a solidão é minha amiga?
Por que estou a sofrer?
Espero que daqui a pouco
Esse lamento passe e que esse pranto seque
Pois eu sou aquela amiga que você diz que engrandece
Aquela palhaça feliz
Que a todos faz sorrir. Menina danada e arteira.
Que vive escrevendo besteira
E faz da solidão
Sua amada e eterna parceira.