EMBALA-ME SOLIDÃO...

Fugi tanto da solidão

Hoje nesse exato momento ela é minha indispensável companheira

Ela nunca me abandona.

Ouve-me... Aconselha, me dá colo, me da mão.

No inverno me aquece

Quando durmo vira sonhos

Quando acordo me abraça

E me coloca com pés no chão.

Chamo por ela quando ouço barulho

Ela corre a me acalmar.

Seu silencio é minha cura

Embala-me até nanar.

Tem horas que pareço

Um bebê muito assustado

Como agora que escrevo

Esse poema embaralhado.

Embaralham em umas lagrimas

Que não consigo entender

Se a solidão é minha amiga?

Por que estou a sofrer?

Espero que daqui a pouco

Esse lamento passe e que esse pranto seque

Pois eu sou aquela amiga que você diz que engrandece

Aquela palhaça feliz

Que a todos faz sorrir. Menina danada e arteira.

Que vive escrevendo besteira

E faz da solidão

Sua amada e eterna parceira.

ELISABETHDOVITAL
Enviado por ELISABETHDOVITAL em 20/09/2009
Código do texto: T1821541
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