Ecos da solidão




Não saberia dizer se era orvalho ou gelo
o manto da madrugada,
mas sei que as horas voavam sem asas
[nem covardia]

Não saberia entender
a cor intermediária do brilho do meio-dia
mas era amarelo-ouro com tons de laranja lima.

Na tarde, o som do vento não lembrava ventania
Estava longe, tinha medo.
[não trazia poesia]

E a lua tentou chegar, mas perdeu a carruagem
que antes da meia noite partiu numa solidão
[desconcertada e vazia]








Poesia On Line
11/07/2009
Charlyane Mirielle
Enviado por Charlyane Mirielle em 11/09/2009
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