"Eu"
Calo-me diante do sofrimento
que em meu próprio suspiro
escapam sem que eu possa controlá-los
Sinto insegurança enquanto minha alma pede paz
Já não há no meu ser, força alguma...
Não posso conter as lagrimas
que teimam em rolar pelo meu rosto
Na madrugada, o peito incha com o desconforto da dor
Não é uma dor verdadeira...
Só o desequilibro de um corpo cansado.
Percebo então que não me dói o corpo e sim a alma
Lanço um olhar amargurado...
Com a esperança, de obter um pouco de consolo
Estou só, na penumbra do meu quarto;
Aguardando um abraço, um conforto...
Um pouco muito pouco mesmo... Que seja de atenção.
Marlene Luiz.
O9/09/2009