"Eu"

Calo-me diante do sofrimento

que em meu próprio suspiro

escapam sem que eu possa controlá-los

Sinto insegurança enquanto minha alma pede paz

Já não há no meu ser, força alguma...

Não posso conter as lagrimas

que teimam em rolar pelo meu rosto

Na madrugada, o peito incha com o desconforto da dor

Não é uma dor verdadeira...

Só o desequilibro de um corpo cansado.

Percebo então que não me dói o corpo e sim a alma

Lanço um olhar amargurado...

Com a esperança, de obter um pouco de consolo

Estou só, na penumbra do meu quarto;

Aguardando um abraço, um conforto...

Um pouco muito pouco mesmo... Que seja de atenção.

Marlene Luiz.

O9/09/2009

Marlene Luiz
Enviado por Marlene Luiz em 10/09/2009
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