Caminho Errante
Estalam as folhas secas
Na estrada forrada do outono
Caminhando vou, na certeza
De não chegar à nenhum trono
Bate ferro cintilando metal
Lapidando firmemente
A pedra fundamental
Está o ferreiro descontente
Muito além desses pés
De vento
Que me conduzem através
Do tempo
Deve haver um “algo mais”
Lá onde o humano desbravador
Perdeu o mapa da paz
E esqueceu os segredos do amor
Os raios do sol me aquecem
Mas, não como antes
Logo desaparecem
Como eu; inconstantes!
Caminho por esse caminho sem saber onde vai dar...