Alma perdida
Sopra-me vento e esfria meu rosto
Sopra-me vida e descansa meu corpo
Esboço deitado monumento colosso
Descansa minha alma nesse momento estou morto...
Não sinto meus membros e não quero ir embora
Porem minha hora acabou de chegar
Vejo confusão no caminho de outrora
Opiniões atitudes que aqui me levarão a estar
Vejo meu corpo sobre os escombros
E sinto que o frio começou a aumentar
Ouço uivados ecoantes e gritando
Será que é hora de aqui eu não estar
Nem um amigo vela por mim
Até a ventania agora me estranha
Em terra eu vivo, já era assim,
Solidão que sussurrava agora me acompanha
Tenho razões pra não me conter
E meu corpo estendido já morto no chão
Me dá razões pra agora eu ser,
Mais uma alma que caminha pra atormentação
agora não quero me despedir
por que te verei em breve, e pra tanto faz
não posso sair daqui e nada sentir
meu lugar tem um nome que se escreve aqui jaz