Alma perdida

Sopra-me vento e esfria meu rosto

Sopra-me vida e descansa meu corpo

Esboço deitado monumento colosso

Descansa minha alma nesse momento estou morto...

Não sinto meus membros e não quero ir embora

Porem minha hora acabou de chegar

Vejo confusão no caminho de outrora

Opiniões atitudes que aqui me levarão a estar

Vejo meu corpo sobre os escombros

E sinto que o frio começou a aumentar

Ouço uivados ecoantes e gritando

Será que é hora de aqui eu não estar

Nem um amigo vela por mim

Até a ventania agora me estranha

Em terra eu vivo, já era assim,

Solidão que sussurrava agora me acompanha

Tenho razões pra não me conter

E meu corpo estendido já morto no chão

Me dá razões pra agora eu ser,

Mais uma alma que caminha pra atormentação

agora não quero me despedir

por que te verei em breve, e pra tanto faz

não posso sair daqui e nada sentir

meu lugar tem um nome que se escreve aqui jaz

Jogador sem medo
Enviado por Jogador sem medo em 07/09/2009
Reeditado em 23/02/2017
Código do texto: T1796513
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