Sem resposta
O meu grito chega-te
e permanece sem resposta.
O teu silêncio penetra meus vãos
nefasto, ditador, devassador
igual a uma teia de aranha
prestes a deglutir a presa.
Esta espera a meia/noite
dia inteiro
veste-me de surdez
faz companhia na madrugada.
E na ausência das tuas palavras
tece um poema solitário.
*Fátima Mota*
03/09/2009
O meu grito chega-te
e permanece sem resposta.
O teu silêncio penetra meus vãos
nefasto, ditador, devassador
igual a uma teia de aranha
prestes a deglutir a presa.
Esta espera a meia/noite
dia inteiro
veste-me de surdez
faz companhia na madrugada.
E na ausência das tuas palavras
tece um poema solitário.
*Fátima Mota*
03/09/2009