PELAS RUAS DA CIDADE...
PELAS RUAS DA CIDADE
Jorge Linhaça
Caminho entr'as ruas da cidade
É noite alta!
Sint'o odor dos becos escuros;
Dos seres perdidos na boca da noite.
O perfume barato das prostiutas;
O cheiro enjoante dos beberrões;
O fétido suor dos sem teto.
Assim caminha a sociedade
Louca, incauta!
Reféns escondidos atrás de muros,
O vento cortante é gélido açoite.
Não há respostas, apenas perguntas.
Cada qual tem suas próprias prisões
Cada um a sofrer suas faltas de afeto.
Ruas que sobem e descem
Saudades flagelam os peitos
Amores perdidos ou nem mesmo achados
A boemia ferve nos "points" preferidos
Amnésia temporária;
Esquecimento premeditado...
Olhos fechados que fimgem não ver
Uns se divertem e outros padecem
Na negra noite de sonhos desfeitos
Quem passa não vê...anestesiado.
Os GRITOS da noite não acham ouvidos
Na surdez das coronárias!
Um casal passeia, olhar assustado,
Com medo do amor, quem sabe, perder.
***
Arandu, 31 de setembro de 2009
Contatos com o autor:
anjo.loyro@gmail.com
PELAS RUAS DA CIDADE
Jorge Linhaça
Caminho entr'as ruas da cidade
É noite alta!
Sint'o odor dos becos escuros;
Dos seres perdidos na boca da noite.
O perfume barato das prostiutas;
O cheiro enjoante dos beberrões;
O fétido suor dos sem teto.
Assim caminha a sociedade
Louca, incauta!
Reféns escondidos atrás de muros,
O vento cortante é gélido açoite.
Não há respostas, apenas perguntas.
Cada qual tem suas próprias prisões
Cada um a sofrer suas faltas de afeto.
Ruas que sobem e descem
Saudades flagelam os peitos
Amores perdidos ou nem mesmo achados
A boemia ferve nos "points" preferidos
Amnésia temporária;
Esquecimento premeditado...
Olhos fechados que fimgem não ver
Uns se divertem e outros padecem
Na negra noite de sonhos desfeitos
Quem passa não vê...anestesiado.
Os GRITOS da noite não acham ouvidos
Na surdez das coronárias!
Um casal passeia, olhar assustado,
Com medo do amor, quem sabe, perder.
***
Arandu, 31 de setembro de 2009
Contatos com o autor:
anjo.loyro@gmail.com