TRISTE

Triste comigo mesma

Dou uma volta no passado

Revendo os meus sonhos

Adolescentes tão lindos

Que se perderam na vida

Então fatalmente penso

No que já fui um dia

E no que me transformei...

Um ser só na multidão

Que por amar demais

Aprendeu a sobreviver

Mergulhando num mundo

Onde ninguém pode tocar

Pois renasci como poetisa

Para viver meus sonhos

E fantasias de amor

Falando de emoções que

Ninguém acredita mais,

O que me obriga a refugiar

No meu mundo solitária,

Para não matar meu coração

Que repleto de sentimentos

Precisa se libertar nem que seja

Vivendo apenas o imaginário...

Pois sou a face do amor

Que não sendo compreendida

Vê-se obrigada a liberta-se

Versejando poemas de amor

Trazendo consigo o triste desejo

De afastar-se deste mundo frio

Que ninguém acredita em ninguém

E não reconhece atitudes nobres