(Minha primeira poesia) A solidão
Sou uma cara carente,um cara sozinho,
um cara inimigo do carinho.
UM cara talvez interessante, inteligente,
um cara que sempre caí e segue em frente.
Sou um cara que sempre volta atrás,
pensando bem é isso que me satisfaz.
Sou um cara sem preconceito, sem classe social,
mas ninguém vai com minha cara, nem a pau.
Sou um cara conhecido, conheço muitos caminhos,
um cara com várias caras, um cara de poucos amigos.
Carinho, amor e paixão, poderiam ser inimigos,
mas são meus irmãos, afinal vivemos no coração.
Depois desses versos está na hora de me apresentar,
meu nome é solidão, e estou aqui a te perturbar.
Sou um cara carente, um cara sozinho,
sou um cara que faz as malas quando chega o carinho.
junho de 1995