(Minha primeira poesia) A solidão

Sou uma cara carente,um cara sozinho,

um cara inimigo do carinho.

UM cara talvez interessante, inteligente,

um cara que sempre caí e segue em frente.

Sou um cara que sempre volta atrás,

pensando bem é isso que me satisfaz.

Sou um cara sem preconceito, sem classe social,

mas ninguém vai com minha cara, nem a pau.

Sou um cara conhecido, conheço muitos caminhos,

um cara com várias caras, um cara de poucos amigos.

Carinho, amor e paixão, poderiam ser inimigos,

mas são meus irmãos, afinal vivemos no coração.

Depois desses versos está na hora de me apresentar,

meu nome é solidão, e estou aqui a te perturbar.

Sou um cara carente, um cara sozinho,

sou um cara que faz as malas quando chega o carinho.

junho de 1995

Fernando Lobos
Enviado por Fernando Lobos em 29/08/2009
Reeditado em 02/08/2015
Código do texto: T1780977
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