O silêncio grita por silêncio
Como pesa o grito
Do silêncio que carrego
No meu peito aflito!
Como dói a nostalgia
Sufocada no seio
Se não há mais poesia...
O mundo não ouviu
O grito da vida
A vida exauriu...
E é assim que
Meu verso adormece
Cala o grito, surge a prece...
A alma entra agora
Num sonho florido
Só a calma que aflora...
E, ao toque da lira
Um sussurro se ouve
Minh’alma respira...