SEPULCRO

Os olhos já não possuem o brilho de outrora

A sombra oculta em seu coração

Qual pérola negra no fundo do oceano

São pintadas na tela do Tempo.

Não enxerga as estrelas do céu

E à lúgubre noite o manto baixa

Cobrindo estradas

Buscando os umbrais.

Sombria esperança

Na mente passa

O espírito em topor

Não mais procura

A vida que tinha

Errante , quem o sabe?

A alma enlutada sem nenhum pudor

Destroça o bizarro

Espectros apenas

Enlodaçados vagueiam por todos os lados

E a corrente arrasta de forma infernal

Onde repteis nojentos

O acham normal

E assim o esperam ,como um pesadelo,

Da hora da morte.

Denize Nelli
Enviado por Denize Nelli em 24/08/2009
Reeditado em 01/04/2013
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