SEPULCRO
Os olhos já não possuem o brilho de outrora
A sombra oculta em seu coração
Qual pérola negra no fundo do oceano
São pintadas na tela do Tempo.
Não enxerga as estrelas do céu
E à lúgubre noite o manto baixa
Cobrindo estradas
Buscando os umbrais.
Sombria esperança
Na mente passa
O espírito em topor
Não mais procura
A vida que tinha
Errante , quem o sabe?
A alma enlutada sem nenhum pudor
Destroça o bizarro
Espectros apenas
Enlodaçados vagueiam por todos os lados
E a corrente arrasta de forma infernal
Onde repteis nojentos
O acham normal
E assim o esperam ,como um pesadelo,
Da hora da morte.