Fantasia da Madrugada
Sinto frio.
A noite desvenda utopias
Jamais concebidas pela mente humana.
A Lua espalha seu brilho
Ameaçando delatar segredos indissolúveis,
Somente conhecidos pelos andarilhos da madrugada.
Abro a janela e contemplo
O espaço sigiloso na escuridão...
Sinto um tormento testemunhoso
De minha aflição na angústia incontida.
Melindrosamente recolho-me ao leito
E a brisa noturna invade o teto...
Envolto em retalhos adormeço,
E percebo que tudo foi apenas um sonho!