Chuvas de Verão
Chuvas que atormentam o coração
Agonia que desperta em noites de solidão
De um poeta agoniado
Vê-se um homem apaixonado
Há dias esperando
Um horizonte iluminado.
Esperança que um dia o seduziu
Devagar se sucumbiu
O amor com qual sonhou
Com o tempo o transformou
Um sentimento de saudade às vezes o despertava
E com belos versos ele nós contemplava
Recitando ao luar
Parecia prever o que aconteceria
De perto sentia, a chuva que caía
Despertando sua agonia
O destino então...
Não mais o guiava
Apenas o deprimia
Fez da solidão sua única opção
Na ultima gota de pensamento
Ao relento ficou
Com o rosto molhado, o semblante fechado
O poeta apenas enxugou..lágrimas de dor
Através delas se humilhou
Diante de um povo a qual nunca se emocionou
Fez uma profecia
Em tom de despedida
Apenas se ouvia
Palavras de agonia