Rosa vermelha
Noite triste lua minguante
Da janela luzes refletem sombras
Vagabundos descem cambaleando
Desaparecem na escuridão
Na esquina grita os ambulantes
Bêbados se empapam em bebidas
O tempo passa ali sem contento
Da janela eco de lamento.
Jardineira no parapeito cheia de vida
Saúdam a noite as margaridas
Pés de nove-horas dormindo
No canto de lá vigorosas espadas
São Jorge guerreiro guarda o lar
Encanto maior acolá
Rosa vermelha aberta ao luar
Enfeita de amor aquela noite de agosto.
Jamaveira