Palavras do Silêncio
Às vezes não entendo o mundo
As coisas que me envolvem;
Mas o principal fato que foge
Da mente e dos meus conhecimentos
É a mim mesma, os meus medos.
Sonhos e atos
Hoje me vejo afogada num leito
De águas negras
Olhando as pessoas
Com risos de cujo som estridente
Afetam meus ouvidos e pensamentos
E me confundem a mente
Perseguem-me e
Corrompem-me
Vejo um mundo claro
Com sons e ruídos bons
Mas quando percebo
Este "mundo" parece não ser o meu
Eu não pertenço a este lugar
Comigo estão palhaços
Com suas caras pintadas
Tentando esconder
A tristeza e a escuridão
Que os assombra,
Tento fugir, me esconder.
Em vão,
Meu destino está traçado,
Estou me condenando a viver
Na sombra de meus pensamentos
Que vagam
E quando consigo juntar-lhes
Invado-me de dor, angustia e solidão.