Eu, a noite e a solidão...

Olhos fechados

me perco na imaginação

Não ouço passos pela casa

O silêncio revela a solidão

Subitamente me vejo perdida

alma aflita

completa confusão

delírios, exaustão

Sinto um frio tocar-me

ansiedade presente

o vazio a condenar-me

e o coração carente

De meus olhos lágrimas correm

pelo mau que me causas

as lembranças ferem

o que a ausência enaltecem

Pequena me torno

na amplitude do que me atormenta

pela noite vou sobrevivendo

o vazio que a solidão alimenta

Estamos sós

Eu, a noite e a solidão

Fiéis companheiras

Talvez inseparáveis por opção.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 31/07/2009
Código do texto: T1728658
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