Eu, a noite e a solidão...
Olhos fechados
me perco na imaginação
Não ouço passos pela casa
O silêncio revela a solidão
Subitamente me vejo perdida
alma aflita
completa confusão
delírios, exaustão
Sinto um frio tocar-me
ansiedade presente
o vazio a condenar-me
e o coração carente
De meus olhos lágrimas correm
pelo mau que me causas
as lembranças ferem
o que a ausência enaltecem
Pequena me torno
na amplitude do que me atormenta
pela noite vou sobrevivendo
o vazio que a solidão alimenta
Estamos sós
Eu, a noite e a solidão
Fiéis companheiras
Talvez inseparáveis por opção.