ESCRAVO DO AMOR


Sou submetido a um rigoroso regime
embora não pratiquei nenhum crime,
devia ter nascido numa outra geração.
Da alegria de viver, fui um dia despojado
pois a vida, tudo tem me negado,
mantendo me preso, numa escuridão.

Como trago comigo, uma saudade,
sou proibido de viver com dignidade,
o que tem o direito, todo cidadão.
Dizem que para todos o sol nasceu,
é errado,comigo isso nunca aconteceu,
pois vive em trevas meu coração.

Gostei tanto de alguém, mas ela não me quiz
agora vivo nesse regime triste e infeliz,
sou considerado uma vitíma da dor.
Um problema que nunca vou resolver,
e sendo assim, sou forçado a viver
como prisioneiro, escravo de seu amor.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 30/07/2009
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