Confissões a Minha Pena
Minha pena é minha confidente
A quem revelo meus desejos
Ainda vívidos em meus dias passados,
Onde jazia jovem minha fronte!
Se boca tivesses, não seria eu
Tratado como coitado,
Mas sim, sentiria meu coro açoitado
Pela frieza de teu fel!
Jazes prostrada em minha mão
Tão bela e pálida que posso sentir
Seu delgado corpo em convulsão!
Oh minha pena! escrevas nessa alva campa
Tudo aquilo a que meu peito afligir
Mesmo que no fim eu esteja na lama!
J 28/07/09 11:23