LABIRINTOS
Me faço de mudo
Às vezes de surdo
Não presto atenção
Não quero feridas
Mulheres queridas
Do meu coração.
Brigas não escuta
Só ouço o gato
Não guardo o sapato
A meia penduro
Num canto escuro
De um travessão.
Na hora do amor
De tudo eu esqueço
Apenas me deixo
Tomar de afeição
Poço de ternura
É o meu coração.
Saio de mansinho
Não tranco a porta
Vou dar uma volta
Pois sei que mereço
Pagar pelo preço
De tanta solidão.
Quem diz que o amor
É somente ternura
Sem qualquer amargura
Diz coisas em vão.
Há incertos caminhos
Dentro de um coração.
Me faço de mudo
Às vezes de surdo
Não presto atenção
Não quero feridas
Mulheres queridas
Do meu coração.
Brigas não escuta
Só ouço o gato
Não guardo o sapato
A meia penduro
Num canto escuro
De um travessão.
Na hora do amor
De tudo eu esqueço
Apenas me deixo
Tomar de afeição
Poço de ternura
É o meu coração.
Saio de mansinho
Não tranco a porta
Vou dar uma volta
Pois sei que mereço
Pagar pelo preço
De tanta solidão.
Quem diz que o amor
É somente ternura
Sem qualquer amargura
Diz coisas em vão.
Há incertos caminhos
Dentro de um coração.