SEM RUMO



Andar sem rumo por uma estrada

Acenando lenços brancos na despedida

Sentir que esta sendo por alguém desamparada

E saber como é triste a hora da despedida.

 

Em cada curva desta estrada chorando

Pois sabemos que deixamos para traz

Corações de saudades transbordando

Sem poder garantir que voltar nunca mais.

 

Pensamentos voam em desalinhos

Em cada passo procurando uma nova existência

Deixando ficarem pelo caminho seus carinhos

Porque nos acusou a nossa consciência.

 

Consciência que quis falar mais alto

Fazendo como que nos sentíssemos pecador

Talvez tenhamos sido em nossos atos incauto

Por causa de uma paixão com nome de amor.

 

 


ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 17/07/2009
Reeditado em 17/07/2009
Código do texto: T1704165
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