UM GRITO SEM VOZ
UM GRITO SEM VOZ
Prisioneiro de mim
vivo como uma chama
sem fogo,
e um grito sem voz....
Procurando a liberdade
que me ensine a viver
a sós com minha vontade
de ser o que sou...
A água da cachoeira
que me leva pela correnteza,
se perdeu no desvio
do curso do rio que secou
minhas lagrimas...
Em um jardim de primavera,
onde brotam versos de um poeta
que aprendeu com a solidão
de uma flor brilha para enfeitar
olhares perdidos em uma noite...
Já viajei sem saber para onde ir,
e por ai com sonhos nas costa,
encontrei sonhos perdidos,
que seduziram meus sonhos
olhei para uma estrela
perdida que me guiava pelos
caminhos das constelações...
Rogério Miranda
poeta da paz