Sem Saida
Noite sem Lua
Fantasmas da mente
Assombram os andantes
Que lágrimas vertem.
As árvores observam
Os pássaros ouvem
Soluços que saem
Das bocas dos loucos
O céu sem estrelas
Neblina envolvente
Os passos incertos
Temendo o presente
As nuvens espessas
Não deixam recado
Apenas insistem
No tempo passado
A cova à espera
Não é uma miragem
Somente é o fim:
Está aberta a passagem.