Meu olhar desconfiado

Alguns me chamam de amor;

Outros dizem: és vida!

Em nada amenizam a dor;

Sou constante despedida!

Invadi sonhos de poeta;

Fiz versos de meu eu;

Sonhei um dia ser profeta,

Isso foi quem mais doeu...

Já tive a glória de amar,

Mas me doeu ter que esquecer;

Doei minhas dores para o mar

E veio o Sol pra me aquecer...

Hoje, sou inverso de alegria;

Ser humano desvairado;

Sou a tristeza da poesia;

Meu olhar... desconfiado!

Mai Brasil
Enviado por Mai Brasil em 09/07/2009
Reeditado em 09/07/2009
Código do texto: T1690440
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