HISTÓRIA SEM SENTIDO

Peito aberto ao vento
apartando madrugadas
pelo caminho.
As rosas colhi com espinhos
quando minhas
asas foram cortadas.
 
Perdi-me nos
sem fim dos descaminhos,    
no silêncio da noite;
é só desatino o
campo do calvário.
 
Caminho nos rumos do acaso,
desencantos reprimidos.
Viver neste palco
é ser parte desta
história sem sentido.
 
A solidão esta neste acaso
sem amor do acaso.
(Graciela da Cunha)
 - 12-06-09 -