O PRESIDIÁRIO
Em um momento parou,
Dos sonhos recordou,
Não sentia mais a vida,
Pois dos braços foi-se embora,
Para nunca mais ver,
As árvores, os pássaros,
Quem diria vê-los,
Por um instante na janela,
Daquele quarto, tão pequeno,
Que nem o sol podia entrar,
Lembra de sua família
Simples, singela, amorosa,
Do despertar dos sonhos, jamais.
Dentro do quarto, algumas pessoas,
Não conhecidas, não comunicativas,
Um escuro parou, a vida não é mais.
Violência, gritos, tudo de ruim
Até quando, até que a consciência desejar,
Uma Lei, um fato,
Até quando...