Feridas do Tempo
Afundas no teu silencio fosco as profundezas de tua alma
Às vezes o abismo é logo ali, seguindo há um passo adiante.
Afoguei em palavras proibidas um mar de ilusões.
É forte, súbito e ligeiramente cruel o afeto da solidão.
Sinto em meu peito um vazio esvaindo em lembranças mal curadas.
Não acharás o amor no poço de uma vida deserta.
Procuro uma janela aberta que retrate o seu caminho.
Disfarça e chora as desilusões de uma eternidade.
Hora, minha triste senhora,faça um refrão de um nobre coração.
Meus olhos desenham cifras da melancolia .
Um banquete de rosas fora oferecido pelo medo em sua volta .
O destino é um sonho sem pecados que sopram sem direção.
Vejam a cascata de pólvora que detona o tempo em seu espaço.
O sublime prazer em pedaços que caem pela madrugada
Despertei a ênfase do conhecimento sobre a sombra da imaginação.
E na ribalta das estações a dádiva de um novo recomeço..