Feridas do Tempo

Afundas no teu silencio fosco as profundezas de tua alma

Às vezes o abismo é logo ali, seguindo há um passo adiante.

Afoguei em palavras proibidas um mar de ilusões.

É forte, súbito e ligeiramente cruel o afeto da solidão.

Sinto em meu peito um vazio esvaindo em lembranças mal curadas.

Não acharás o amor no poço de uma vida deserta.

Procuro uma janela aberta que retrate o seu caminho.

Disfarça e chora as desilusões de uma eternidade.

Hora, minha triste senhora,faça um refrão de um nobre coração.

Meus olhos desenham cifras da melancolia .

Um banquete de rosas fora oferecido pelo medo em sua volta .

O destino é um sonho sem pecados que sopram sem direção.

Vejam a cascata de pólvora que detona o tempo em seu espaço.

O sublime prazer em pedaços que caem pela madrugada

Despertei a ênfase do conhecimento sobre a sombra da imaginação.

E na ribalta das estações a dádiva de um novo recomeço..

rickbec
Enviado por rickbec em 24/06/2009
Reeditado em 24/06/2009
Código do texto: T1664348